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Seu marido não tem que ser o pai perfeito

Você, assim como eu, tem o costume de se irritar com a falta de iniciativa do maridão na hora de lidar com os pequenos? Eu sempre reclamei disso... Sempre mesmo! Sempre achei que meu marido precisava fazer tudo do meu jeito, no meu tempo. Mas a verdade é que não tem que ser assim. Nunca tinha parado pra pensar nisso até hoje de manhã. E ele vai adorar saber disso. Mas ele não tem que ser um pai perfeito porque eu não sou a mãe que eu quero. Ele não tem que ser o pai que eu quero, porque eu não sou a mãe que eu quero. A realidade é que estamos pegando um carro em movimento. E um carro com alta tecnologia, que não fazemos ideia de como pilotar. E o engraçado é que na minha vontade que ele faça tudo como eu quero, deixei de lado o fato que ele também está se adaptando à paternidade, assim como estou a maternidade. E esqueci que temos tempos diferentes. Além disso, deixando machismo e feminismo de lado, as mulheres são mais preparadas durante a vida para ser mãe. Os homens não
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Disciplina para mães

Falamos tanto sobre disciplina quando viramos mãe. Cobramos tanto que nossos filhos a tenha, mas me diga uma coisa, você está disciplinada consigo mesma? Veja bem, antes de começar a escrever isso, quero deixar claro que sei muito bem como é difícil ser mãe, seja em tempo integral, ou trabalhando fora. Pra falar verdade estava colocando a roupa na máquina quando comecei a pensar sobre disciplina (tive que dar uma pausa no trabalho pra escrever). Bom, então, depois que nos tornamos mãe costumamos colocar na maternidade a culpa por nossos desleixos. Não arrumamos a unha, o cabelo ou frequentamos uma academia porque não temos tempo. E confesso que a desculpa é ótima, porque a maternidade realmente exige dedicação (olha eu culpando minha amiga maternidade novamente). Mas, para e pense: você está sendo diaciplinada consigo mesma? A minha resposta, na maioria das vezes é não. Não costumo ser disciplinada comigo e com meus desejos. Minha tendência é sempre culpar a falta de tempo par

Falando sobre morte com os filhos

Você já pensou em  falar sobre luto com seus filhos? Eu já tinha falado sobre morte com meu filho mais velho, o José, mas de forma muito geral. Mas, recentemente precisei voltar com o assunto, já que perdemos a minha avó, bisa dele. José já sabia que ela estava doentinha, no hospital. Então, quando contei que ela havia partido dela, ele absorveu bem a informação, mas, me fez uma pergunta: Se poderia ir até o velório para se despedir também. Não estava nos meus planos levá-lo até lá, mas como era um desejo dele, e como tínhamos muito contato com ela, achei que era justo o pedido. Antes de ir, expliquei que ela estaria deitada no caixão, como se estivesse dormindo. Chegando no velório fui até a bisa com ele. Que olhou e perguntou porque ela estava diferente (expliquei que ela ficou muito tempo no hospital). Depois ele, José deu tchau, acenando com a mãe, e foi embora. Ficou pouco tempo, mas pareceu entender que aquela era uma despedida, e que não veria mais a bisa. Não sei exa

Férias sem estresse

Como andam as férias ai na sua casa? Aqui andam bem agitadas. Ainda mais porque estou dividindo meu tempo entre o trabalho e o passeio com as crianças. Estou até com dificuldade de aceitar que só se passaram três dias desde o início do recesso escolar. Mas a ideia é fazer com que eles se divirtam neste período. Assim como aqui em casa, muitos pais não conseguem se afastar do trabalho, dessa forma, o jeito é se desdobrar e fazer o melhor no tempo que você tem. Aqui em casa, eu e meu marido revezamos e contamos com a ajuda das vovós para ficar com os pequenos. Sei que nem todos os pais têm essas facilidades, por isso, muitas vezes os filhos ficam em período integral em colônias de férias. Mas ainda assim, é preciso se dedicar e apostar nos momentos em família com os pequenos. Estas experiências, eles nunca vão esquecer. Quer um bom exemplo disso? Ontem perguntei pros meninos se estavam gostando do passeio, sabe o que meu filho respondeu? “Estou amando o passeio, igual eu am

Você precisa ter tempo se quer ter filho

Você precisa ter tempo se quer ter filho. E eu não falo de horas em casa por conta dos pequenos, mas eu falo de tempo de dedicação. Um cachorro aceita bem um carinho na cabeça entanto você lê algo interessante na internet. Uma criança precisa que você pare tudo pra ver o desenho que ela acabou de fazer. Ela precisa sentir que aquilo realmente é importante pra você como é pra ela. Veja bem, não estou falando de parar tudo, toda hora, por causa dos seus filhos. Isso formaria crianças que não sabem esperar. Mas, estou falando de dedicação e tempo de qualidade nos momentos com eles. Sei que é difícil. Muitas vezes me vejo falando 'que lindo' sem nem mesmo olhar para o desenho. Mas, é necessário! Pare um pouco, deixe tudo de lado e olhe pro seu filho. Ele está crescendo muito rápido e daqui a pouco pode não precisar mais da sua opinião.

Trabalho infantil, diga não

Quando eu tinha 13 anos comecei a trabalhar. Era babá. Cuidava de dois garotinhos e uma garotinha. Trabalhava à tarde e estudava de manhã, nunca perdi um dia de aula por causa do meu trabalho. Eu me lembro de ter também bastante tempo pra brincar. Meu trabalho, como disse, era cuidar de três crianças. Era na casa delas. Na maior parte do tempo, eu ficava apenas com um bebê de pouco mais de um ano. Ficávamos em casa vendo TV e brincando. A única coisa mais difícil que fazia era lavar as fraldinhas dele. Naquela época, ele usava fraldas de pano. Não acho que o trabalho me prejudicou em nada. Mas veja bem, meu trabalho era cuidar e brincar com um bebê. Quando falo em trabalho infantil, não penso nessa minha primeira experiência profissional. Eu penso nas crianças que trabalham em colheitas por 8, 10, 12 horas seguidas. Tendo sol ou chuva. Independente de estar doente ou sadio. Essas crianças costumam ficar fora das escolas e das brincadeiras normais na infância. No Bra

Decisões difíceis

Você já fez algo ‘ruim’ para seu filho, mas para o bem dele? Eu fiz, assisti a Toy Story 4. Então, senta que lá vem história… Fui chamada pela diretora da creche para conversar sobre o José. Ela me contou que ele e duas amigas xingaram um outro coleguinha da sala. E que essa era a segunda vez. Fiquei muito triste. O José é uma criança muito amorosa. E isso me pegou de surpresa. Na hora que fiquei sabendo pensei que ele teria que ser penalizado de alguma forma. A primeira coisa que pensei foi não deixá-lo ir ao cinema, já que havíamos marcado pra hoje. Ele aceitou relativamente bem a punição. Teve dificuldade pra entender porque ele estava sendo penalizado naquele dia, já que a ‘feiura’ tinha sido feita outro dia. Mas expliquei, conversamos, ele pediu desculpas pro amiguinho e disse que não faria isso mais. No entanto, o castigo estava dado. Fui pro cinema com meu mais novo. Uma história que ainda vou contar aqui, porque merece ser mostrada separadamente. O filme durou u